Turbinas
são feitas de desejos engarrafados
Grandes
hélices cruzando sonhos deformados
Carne
cortada ao meio liberta a Alma
Redemoinho
da palavra fluída.
Na
Fabriqueta da contra-máquina tem duas Placas:
“Proibido
jogar chaves de grifos (e Afins) na Engrenagem!”
“Proibido
Gerar Lixo no Recinto!”
Não
se para o tempo, Maquina burra.
Flua
nessa pangeia ilusória
Reflua
como cosmo que se extingue
Para alguns é a cadeira elétrica que julga.
Indefeso,
Julgaram-te forte e sábio
Criança
replicante dentro do relógio injusto
O
futuro lhe brilha nos olhos com raiva
(Tiago
Malta – Sonetos Reunidos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
COMENTA QUE EU GOSTO