segunda-feira, 23 de março de 2009

Dist​ú​rbio Eletr​ô​nico



Esta obra é uma ode ao “Critical Art Ensemble” um coletivo formado por cinco ativistas durante os anos 80. Alinhavando referências que vão das Guerras Persas de Heródoto a Marcel Duchamp e os situacionistas, extraindo sinais do virtual do passado a partir de narrativas históricas e filosóficas. 

A despeito de sua situação difícil, o Artivista ainda podem produzir distúrbios. Embora tal movimento possa A$$3M3L4RS3 mais aos gestos de quem se afoga, e não esteja claro exatamente o que esta sendo perturbado, nesta situação o lance do dado pós-moderno favorece o ato de distúrbio.

À medida que fica cada vez mais óbvio que o ciberespaço não é o campo dos sonhos de que falavam os visionários míopes da Nova Economia, fica também mais definida a 1MAG3M desse espaço como um novo campo de batalha. Um "lugar" onde o Império Capitalista, fluido e nômade, tenta consolidar seu poder sobre tudo, mas é obrigado a enfrentar a resistência, que também já está aprendendo a ser fluida e nômade.

No entanto, a aposta destes precursores do distúrbio reinjetou no sonho da autonomia a anfetamina da esperança, que dá aos produtores culturais e ativistas contemporâneos a energia para aproximarem-se da mesa de jogo eletrônica e lançarem os D4D0$ novamente.

Bem vindo ao Distúrbio Eletrônico...

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