terça-feira, 1 de abril de 2014

Clipping Rider Técnico


O rider de som é o documento por meio do qual a banda apresenta todas as suas necessidades técnicas (relacionadas a áudio) ao produtor do evento e à empresa responsável pela sonorização. Ele é tão importante que na maioria das vezes faz parte do contrato que será assinado entre o escritório que representa a banda e o contratante do show.

No rider colocamos informações como o sistema de sonorização desejado, os consoles de mixagem, microfones, monitores ou ears phones, posicionamento dos músicos no palco, back line, input list, pontos de energia elétrica, praticáveis, mapa de palco e também os contatos das pessoas que trabalham na produção da banda (técnicos, produtores e escritório).

Dos riders mais simples aos mais elaborados, devemos ter sempre em mente que a sua confecção deve ser feita de uma forma coerente e de fácil entendimento, pois não é sempre que ele será recebido por uma pessoa preparada para a sua interpretação. Em muitos casos, produtores que não possuem nenhum conhecimento técnico ficam encarregados desta área, o que pode refletir negativamente no nosso trabalho.

O  ‘start‘ seria com o nome da banda/artista e sua logomarca, acompanhado de contatos dos responsáveis: produtor técnico, técnico de p.a e técnico de monitor, para possíveis acordos de alterações.

O equipamento
Podemos especificar neste item os consoles com os quais gostamos de trabalhar tanto no PA quanto no monitor. Atualmente, com os equipamentos digitas, devemos levar em consideração a capacidade de DSP necessária para a realização do nosso trabalho, além dos plug-ins que precisaremos.

As vias de monitor com numeração e endereçamento podem facilitar o trabalho na montagem do equipamento, assim como a necessidade de side fill, sub para a bateria, caixas de monitor ou ear phones. Aqui também podemos indicar as frequências que são utilizadas pelos músicos no palco para que não haja problemas com interferência. Podemos também sinalizar a necessidade e a quantidade de direct boxes/observações (pedestais e garras), sistema de comunicação entre a house mix e o palco, assim como a sua distância do palco, quantidade de pontos de AC no palco, praticáveis etc.

O input list

A tradução seria “lista de entrada”, pois bem, essa lista não passa de uma tabela onde você coloca os endereçamentos de entrada de sinal na mesa de som. Podemos ter os seguintes itens: Nº do canal (mesa de som), instrumento, tipo de captação (Mic/DiBox) e efeito (efeito colocado no mixer).

Em relação aos microfones, podemos dar uma segunda opção de marca e modelo, principalmente quando a nossa primeira escolha não é um microfone muito comum de se encontrar no dia a dia das empresas de sonorização.

Quando usamos consoles analógicos, precisamos assinalar a necessidade de compressores ou gates insertados em cada canal, bem como também a necessidade de efeitos e os seu canais de retorno. Podemos colocar ainda a indicação de entrada de tocadores de CD ou MP3, assim como qualquer outro sinal de áudio que precisará passar pela mesa.

Mapa de palco

Faça um mapa de palco indicando a posição dos instrumentos, microfones, amplificadores e A.C.. O mapa serve para que a equipe de sonorização do local do evento saiba preparar o palco para a banda, por isso monte tudo no panorama de visão de quem esta na platéia olhando para o palco. É importante colocar o nome da banda, nome da turnê, ano e o nome do responsável da banda para que possam ser tiradas dúvidas de última hora.

O Back Line

Se a banda não carrega consigo todos os instrumentos e amplificadores, é importante que esta lista de necessidades esteja também relacionada no rider.

Informações sobre marcas e modelos dos amplificadores, assim como indicações de determinados instrumentos musicais, como um piano ou uma bateria (incluindo estantes de pratos, pedais e estantes para as partes do instrumento), são pontos que devem ser detalhadamente apresentados no rider.

Em muitos casos as bandas viajam apenas com um amplificador para cada músico. Neste caso podemos utilizar o back line da empresa de sonorização como reserva para o que esta sendo utilizado no palco. Nem sempre a empresa de sonorização possui um back line completo, com várias opções, portanto estas necessidades devem ser passadas para a produção do show para que as providências necessárias sejam tomadas com antecedência.

obs: importante que a empresa contratada para a montagem do palco tenha registro no CREA, e que seja feita a ART (anotação de responsabilidade técnica).

Elaboração de Mapa de Palco Online:




FONTE:



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