Atari Punk Console
O Atari Punk Console tornou-se o nome popular para um circuito simples o guru da eletrônica DIY Forrest Mims III projetou pela primeira vez como um “Stepped Tone Generator” em um livreto da Radio Shack: "Engineer's Notebook: Integrated Circuit Applications" em 1980 e depois no Engineer's Mini-Notebook: 555 Circuits (1984).
Nos círculos eletrônicos é conhecido como um gerador de tom escalonado. É basicamente um circuito multi vibrador estável acionando um circuito multi vibrador mono estável. Entedeu? Nem eu!
O Atari Punk Console é um dos circuitos de sintetizador mais famosos e reconhecíveis de todos os tempos. É um gerador de ruído sólido e testado pelo tempo, , possui uma sonoridade bastante lo-fi, lembrando timbres 8 bits.
O Atari Punk Console é um sintetizador fácil de construir que usa dois chips 555 para fornecer uma variedade de sons diferentes. Recebeu o seu nome pela Kaustic Machines porque seus sons lembram jogos clássicos de console Atari da década de 1980
Detalhe: O que utilizamos em nossas produções e que está nesta foto foi confeccionada pelo lendário Jesus Cremoso. Obrigado por tudo...
Aqui, no meu cantinho maroto, já utilizei nas faixas Cotidiano Número Um, Samba do Profeta (Benito Di Paula), Take My John And Balance e Varal com a Cabeça dos Rebeldes.
Como Funciona?
O circuito consiste em um CI de temporizador duplo 556 (equivalente a um par de temporizadores 555) e meia dúzia de outras partes. Em operação, o primeiro temporizador é conectado como um oscilador de frequência de áudio e o segundo como um multi vibrador mono estável. O oscilador aciona o mono estável, que emite pulsos de saída quadrados com duração controlada por R3. Você tem que ouvir o resultado final para apreciar completamente os tons escalonados que são gerados quando R1 e/ou R3 são ajustados.
R1 controla a frequência do oscilador de áudio. R2 controla a duração do pulso de saída do multi vibrador mono estável. R4 é um controle de volume opcional que pode ser excluído conectando o alto-falante diretamente a C3.
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