sábado, 11 de fevereiro de 2012

Submersos poema de Tiago Malta


Preso a este chão vejo tudo que passou
São só lembranças de tudo que já acabou
O poder esta acima de qualquer coisa,
mas estamos submersos.


As motos pifaram
Nosso paraíso ainda esta tão longe
Espinheiro maldito que destrói
Me responda como retiro essa praga
Que impede a Luz de chegar.


A frustração faz com que sintamos medo
e refugiamos debaixo da cama.


Olho para cima e vejo as pessoa passando,
Pisando onde eu estou enterrado
Eu existia aqui até o espinheiro se alastrar
Refugiado debaixo da terra,
Muito prazer garoto, meu nome é Paz e Amor.


(Tiago Malta - Cidade de Cristal e outras historias - 08/10/1999)


Templos Submersos (Acrílico sobre tela) de Amyr Cantusio Jr.

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